Há seis anos atrás Associação Sem Fins Lucrativos Luchapa organizava uma festa de Natal
Há seis anos atrás, nas instalações do mercado de Oeiras, a Associação Sem Fins Lucrativos Luchapa, organizava uma festa de Natal para 400 crianças (previamente sinalizadas como carenciadas) que assim tiveram mais uma prenda (nalguns casos, lamentavelmente, foi mesmo a única ou das poucas que tiveram) fruto da intensa campanha feita, solicitando precisamente brinquedos.
Para além dessas, cerca de mais 200 que não compareceram no evento, receberam também as suas, em entregas feitas na semana seguinte. Algumas mesmo de fora do concelho de Oeiras, que a solidariedade não tem barreiras geográficas.
Encheu-nos o coração, testemunhar os sorrisos das prendas abertas e da observação das muitas surpresas, que carinhosamente preparámos em regime de TOTAL voluntariado. Como sempre.
Numa época em que tantos optam pelo conforto dos seus lares, muitos de nós preferiram largar a comodidade e trocar o descanso, ou um copo à noite com os amigos, pelo trabalho em prol de quem mais precisa, preparando a festa dessa tarde.
Foi um grande orgulho servir ao lado de toda esta gente desinteressada em dinheiro, mas interessada em sorrisos! Foi um privilégio presidir a Luchapa- Associação Artística e Cultural desses tempos e nela me manter, ainda que apenas como um dos seus sócios fundadores.
Foi uma grande e bela Festa de Natal. Porque apesar de humilde, esteve cheia de amor. Desse Amor sincero e puro, pelo nosso semelhante e ciente do dever na partilha dos recursos, com aqueles que menos têm.
A todos quantos me acompanharam à época nessa jornada, vos agradeço e reconheço o tanto que me deram e ensinaram, com especial destaque naturalmente à minha ex Vice-Presidente Raquel Costa, que é uma força da natureza e à Céu Cunha, ainda líder da Solfraterno, associação que sempre fiz os possíveis por poder ajudar e que desde há uns tempos tem grande visibilidade.
Melhor do que receber, só mesmo: DAR
Que nunca nos esqueçamos disso, especialmente nestes tempos de pandemia. 
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Armando Soares
Sócio fundador número 1